4.24 – Exercício da confiança
Objetivos: Acelerar o processo de conhecimento mútuo no grupo; estudar as experiências própria descoberta; desenvolver a autenticidade no grupo; dar a todos a oportunidade de falar e de escutar.
Nº de Participantes: de 3 a 25 participantes
Material: Um número suficiente de papeletas com uma pergunta a ser respondida em público por cada membro participante.
Desenrolar:
O facilitador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a importância do exercício. Em seguida distribuirá uma papeleta para cada participante.
Um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando responder com toda sinceridade.
Ao final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Perguntas para o Exercício (estas perguntas servem de sugestões para o exercício)
· Qual o seu “hobby” predileto ou como você preenche o seu tempo de lazer?
· Que importância tem a religião na sua vida?
· O que mais o aborrece?
· Como você encara o divórcio?
· Qual emoção é mais difícil de se controlar?
· Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente?
· Qual a comida que você menos gosta?
· Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante?
· Qual é, no momento, o seu maior problema?
· Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas recebidas?
· Como estudante, quais as atividades em que participou?
· Quais são seus maiores receios em relação a este grupo?
· Qual é a sua queixa em relação à vivência grupal?
· Você gosta do seu nome?
· Quem do grupo você escolheria para seu líder?
· Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias?
· Você gosta mais de viver numa casa ou apartamento?
· Qual o país que você gostaria de visitar?
· Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e filhos?
· Se você fosse presidente da República, qual seria sua meta prioritária?
Variações
A pessoa que sorteia poderá ler a pergunta e escolher outro participante para responder.
4.25 – Fábrica de brinquedos
Objetivos: Desenvolver a capacidade de planejamento, comunicação, tomada de decisão, liderança e negociação.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Sucata, papéis coloridos, cola, tesoura, barbante e pincel atômico.
Desenrolar:
Cenário: Nossa empresa quer reaproveitar sucatas e lançar novos brinquedos no mercado. Cada filial terá a chance de sugerir produtos para comercialização. O objetivo deste jogo é apresentar o maior número de produtos dentro de critérios de qualidade?
Critérios de qualidade: Os brinquedos devem ser inovadores e criativos; bonitos, coloridos e resistentes; dentro dos padrões de altura mínima de 5 cm e máxima de 30 cm, seguidos de cartão de identificação com atributos e instrução de uso.
4.26 – Galeria de artes
Objetivos: Apresentação, comunicação e valores pessoais.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Revistas usadas, folhas de flip chart, pincéis atômicos, tesouras, cola, papel crepom
Desenrolar:
Coloca-se todo o material no centro da sala.
O facilitador explicar ao grupo que estará numa galeria de artes, onde seus quadros serão expostos.
Cada participante deverá compor seu quadro utilizando somente de figuras, desenhos e palavras.
Cada participante fará seu quadro pessoal de valores.
4.27 – Guias e cegos
Objetivos: Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas; vivenciar uma situação de dependência de outrem e os sentimentos que essa situação provoca; discutir a relação entre administração eficiente e auxilio eficiente.
Nº de Participantes: de 6 a 30 participantes
Material: Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio (limitar ao andar, ou ao nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo ou com outras áreas). Só que existe uma condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
· Orientar o grupo para se dividir entre os três papéis;
· Delimitar o ambiente para o passeio; combinar por quanto tempo cada um viverá cada papel;
· Todos deverão vivenciar os três papéis e, em seguida, reunirem-se na sala.
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será conduzido.
Após fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato dos sentimentos, perguntando, por exemplo:
· Como vocês se sentiram quando na posição de cegos?
· Como se sentiram enquanto guia?
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma natural, o facilitador começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando, por exemplo:
· O que vocês puderam perceber na condição de observadores?
· Que incidentes ocorreram que mais chamaram a atenção?
· Houve algum momento em que você, como cego, ficou com receio de seguir o seu guia?
· Houve algum momento em que você, como guia, sentiu que seu parceiro não queria segui-lo?
Na medida em que o grupo tenha extravasado todos os sentimentos e relatado todo o desenvolvimento da experiência, o facilitador inicia uma correlação com a realidade do trabalho, perguntando, por exemplo:
· Quais as implicações da nossa conduta, enquanto líderes, sobre o comportamento dos nossos colegas?
· Que relações existem entre a liderança. e o sentimento da equipe?
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o grupo mesmo elabore.
O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos estarão tão envolvidos na experiência vivida que terão pouco espaço mental para analisarem as conclusões do facilitador.
4.28 – História substantivada
Objetivos: É um momento de descontração no meio ou no começo de um dia de trabalho, além disso, ajuda a desenvolver a criatividade e a capacidade de se trabalhar em grupo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Uma folha com 20 substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada equipe. Papel e caneta para que possam anotar a história que tiverem inventado.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 4 participantes.
Cada equipe deverá que inventar uma história em que entrem as palavras anotadas na folha de papel que receberam, e na sequencia em que estão anotadas na mesma.
Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados para que a história se torne bem interessante. O facilitador explica o que terá que ser feito e as equipes terão cinco minutos para prepararem sua história.
Cada equipe lê sua história em voz alta para os demais.
Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a sequencia dada na folha, que usar todas as palavras, que tiver feito a história dentro do prazo.