Dinâmica do guia de cego

Dinâmica do guia de cego

45. Exercício da qualidade


Participantes: 30 pessoas

Tempo: 45 minutos

Material: lápis e papel

Descrição: o coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as qualidades, mas sim os defeitos dos outros. Nesse instante cada qual terá a
oportunidade de realçar uma qualidade do colega.

1. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no entender caracteriza seu colega da direita;

2. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;

3. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;


4. Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os participantes.

5. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;

6. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;

7. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes depoimento sobre o mesmo.

46. Explosão do coordenador


Participantes: 30 pessoas

Tempo: 10 minutos

Descrição: Escolhe-se qualquer tema que não será o principal da reunião e a uma certa altura do debate o coordenador para e diz 

"Vocês não estão se interessando suficientemente. Estou até doente e cansado em ver esse comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!" 

Após esse comentário todos estarão desconcertado e terão reações diferentes principalmente reprovando a atitude do coordenador. Após o primeiro impacto o coordenador, em seu estado natural deverá explicar que era uma dramatização para ver as reações dos indivíduos do grupo, e nisso seguirá a discussão, sobre as reações das pessoas com reação a explosão do coordenador.

47. Fileira


Participantes: 12 pessoas

Tempo: 1 hora

Material: 3 folhas de papel, lápis ou caneta para cada participante; folhas de cartolina

Descrição:

1. Primeira fase:

O animador pede que os membros participantes se organizem em fileira por ordem de influência que cada membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários
subgrupos, os mesmos farão simultaneamente o exercício. Todos deverão executar a tarefa em silêncio;

Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa folha de cartolina, para ser apreciado por todos;

A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a discussão do exercício, bem como a colocação dos membros na fileira. Nessa ocasião, o coordenador
poderá fazer algumas observações referentes ao exercício, ao comportamento dos indivíduos na sua colocação;

Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem necessárias, até que todos estejam satisfeitos em relação à colocação na fileira, de acordo com a influência
que cada um exerce sobre o grupo.

2. Segunda fase:

O animador pede que os participantes elejam um líder imparcial, explicando que na votação deverão dar um voto para aquele que será o líder, e doze votos para o último colocado. Tal votação inversa dará o ensejo para que os participantes possam experimentar novas sensações que envolvem o exercício.

O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem da escolha fazendo anotações escritas, tendo para isso dez minutos.

Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o exercício, até o desempate, devendo a ordem corresponder à influência que cada um exerce sobre o grupo.

Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do exercício.

48. Guia de cego


Participantes: Indefinido sendo Nº pares de pessoas.

Tempo Estimado: 25 minutos.

Material: Alguns vendas ou lençóis, e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.

Descrição: O coordenador venda os olhos de todas, caso não tenha vendas o coordenador devera pedir a todos que fechem os olhos. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo. 

Após este tempo deve-se realizar alguns questionamentos para os mesmos, tais como: 

Como vocês se sentiram sem poder enxergar?

Tiveram medo? Por quê? De quê?

Que acham da sorte dos cegos?

Em seguida, a metade dos participantes deveram abrir os olhos para servir como guia, que conduzirá o cego por onde quiser. Depois de algum tempo podem ser feito tudo novamente onde os guias iram vendar os olhos e os cegos serão os guias. 

Após este tempo deve-se realizados os seguintes questionamentos:

Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?

Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?

É preferível sozinho ou com um guia? Por quê?

Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior. Dentre os questionamentos finais, a todos, pode-se citar:

O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?

Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira?

Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)

Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (Deus, Jesus, Maria, família, educadores, amigos, etc.)

Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?

Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?


O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32;Jo 9,1-39). 

Qual a semelhança que se pode encontrar, por exemplo, entre o relato de São 

Lucas e a sociedade moderna? 

Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?